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quarta-feira, 6 de março de 2013

Mais frases para pensar


Trágico, se não fosse cômico
Pérolas do discurso de Marco Feliciano, pastor e deputado federal - PSC-SP) – ao ser eleito ontem pela bancada do seu partido para assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara – Folha de S. Paulo, 06-03-2013

 “Vivemos uma ditadura gay

"Quero lembrar a todo mundo que um dos maiores nomes dos direitos humanos do mundo foi também um pastor: o pastor Martin Luther King. Era um pastor pentecostal como eu. E foi um grande representante, um cristão convicto. E por que essa história não pode se repetir?"

 “Sou pastor e prego para pessoas de todas as etnias. Nunca, nem antes nem depois desse episódio, fui considerado racista, inclusive porque corre em minhas veias sangue negro também. Amo o continente africano. Sou querido pelo povo de Angola, onde fiz trabalhos

 “Sobre homossexuais, minha posição é mais tolerante do que se pode imaginar. Como cristão, aprendi no Evangelho que somos todos criaturas de Deus. Nunca me dirigi a nenhum grupo de pessoas com desrespeito. Apenas ensino o que aprendi na Bíblia, que não aprova a relação sexual nem o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Fora isso, a salvação está ao alcance de todos. Essa é a minha fé - só prego o amor e o perdão

Evangélicos contra o pastor
"O Deputado Federal Pastor. Marco Feliciano não tem atuação parlamentar prévia em nenhum tema que o habilite para assumir este cargo, correndo grande risco de representar de maneira equivocada diferentes segmentos da sociedade que ainda experimentam a violação de seus direitos, bem com de como de prejudicar a imagem dos cristãos evangélicos em nosso país”. - Justificativa dada pela Rede Fale, ligada à  Aliança Bíblica Universitária do Brasil para sua posição contra a escolha de Marcos Feliciano para presidir a CDH da Câmara.

Mais um evangélico
“A notícia de que Edir Macedo entrou para a lista de bilionários da revista Forbes dá uma boa noção do poder aquisitivo da nova classe média brasileira: sobra cada vez mais dinheiro para o dízimo no salário do trabalhador” –Tutty Vasques, humorista – O Estado de S. Paulo, 06-03-2013.

Raposa no galinheiro
“O deputado Marco Feliciano é um inimigo público e declarado de minorias estigmatizadas e tem um discurso público que estimula a violação da dignidade humana desses grupos” – Jean Wyllys, deputado federal – PSOL-RJ – Folha de S. Paulo, 06-03-2013.

Perguntas que não querem calar
Do deputado federal Jean Wyllys, do PSOL-RJ Folha de S. Paulo, 06-03-2013.
Como pode presidir uma comissão de direitos humanos e minorias um deputado que disse que o problema da África negra é "espiritual" porque "os africanos descendem de um ancestral amaldiçoado por Noé", revivendo uma interpretação distorcida e racista da Bíblia, que já foi usada no passado para justificar a escravidão dos negros?”

 “Como pode presidir uma comissão de direitos humanos e minorias um deputado que se referiu à Aids como "o câncer gay"? Um deputado que defende um projeto de lei para obrigar o Conselho Federal de Psicologia a aceitar supostas "terapias de reversão da homossexualidade" anticientíficas e baseadas em preconceitos”

Caolho perigoso
 “Um deputado que quer criminalizar o povo de terreiro e enviar pais e mães de santo à cadeia por rituais religiosos que estão presentes nos mesmos capítulos da Bíblia que ele usa para injuriar os homossexuais? Ele lê a Bíblia com um olho só” – do mesmo Jean Wyllys, deputado federal – PSOL-RJ – Folha de S. Paulo, 06-03-2013.

Cristão, que cristão?
“Eu me formei num cristianismo que acolhe os diferentes, respeitando sua dignidade. Eu me apaixonei na juventude por esse cristianismo que deu origem à Teologia da Libertação, que participou da luta contra a ditadura e que nos deu grandes referências. O PSC, lamentavelmente, não tem nada a ver com isso. E Marco Feliciano menos ainda!”– ainda Jean Wyllys no mesmo discurso

Dilma promete e garante
"Eu vou acelerar a reforma agrária com terra de qualidade. Eu quero todo mundo cadastrado para ganhar terra" –presidenta Dilma Rousseff, no 11º Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais –Folha de S. Paulo, 06-03-2013.

De volta ao economês
“Há um excesso de pessimismo no ar, agora mais estimulado pela lamentável antecipação da campanha eleitoral. Ela introduz um viés político na análise que dificulta o acordo sobre o que se deve fazer para recuperar um crescimento mais robusto sem pressionar a taxa de inflação” – Antonio Delfim Netto, economista – Folha de S. Paulo, 06-03-2013.

Sopa de letrinhas
“A nossa saída da crise de 2008, que parecia um V, está mais para um W” – Antonio Delfim Netto, economista – Folha de S. Paulo, 06-03-2013.

Astrologia delfiniana
“Já consumimos quase 1/4 do ano de 2013, mas ele ainda não está escrito nas estrelas: será o que, em cooperação, governo e setor privado souberem e fizerem dele!” – Antonio Delfim Netto, economista – Folha de S. Paulo, 06-03-2013.

Morto bonzinho
“Durante seu (Hugo Chávez) governo, a estatal petrolífera PDVSA destinou US$ 123,7 bilhões para programas sociais. Só em 2011 foram US$ 39,6 bilhões, mais que o desembolsado naquele ano pelo programa Bolsa Família, do Brasil, cuja população é quase seis vezes maior” – editorial “Hugo Chávez” – Folha de S. Paulo, 06-03-2013.

Invertendo a direção
"A força do chavismo não está na eficácia para governar, mas no fato de que o regime mudou a orientação dos benefícios da renda do petróleo na Venezuela. Antes, esta se distribuía mais para cima do que para baixo. Chávez abriu espaços de inclusão social para os mais pobres, gerou opções de enriquecimento para novas elites e propiciou a esses setores identidade política e poder. Isso mudou a Venezuela para sempre" – Joaquim Villalobos, analista político – Folha de S. Paulo, 06-03-2013.



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